Até então, a empresa somente havia tornado público que máquinas compactas seriam fabricadas no país --processo que terá início no dia 1º de julho deste ano, outra novidade liberada pela Canon na terça.
A produção local (única que acontecerá fora de um país asiático, ao menos por enquanto) pode fazer baixar o preço das máquinas, mas esse não é o principal intuito, segundo a empresa.
"Diminuiremos nosso gasto com impostos, que atualmente pagamos para importar, e, assim, competiremos de igual para igual com as concorrentes. A redução do preço depende da situação do mercado", disse Jun Otsuka, presidente da Canon no Brasil, em entrevista à Folha.
Para Otsuka, a demanda por câmeras do tipo no Brasil deve aumentar, já que, segundo ele, um maior número de pessoas vem se interessando pela categoria e vem crescendo em poder aquisitivo.
"A proporção de casas com DSLRs ainda é muito pequena se comparada a países como EUA, Japão e Coreia do Sul", diz Otsuka. "Mas ainda precisamos trabalhar para mostrar para o brasileiro que fotografar com uma câmera dessas pode não somente gerar fotos melhores, mas também ser muito divertido."
A fábrica no Amazonas tem cerca de 60 funcionários, número que aumentará para 100 até meados do ano que vem, diz a companhia. A produção local de máquinas fotográficas foi anunciada no meio do ano passado.
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