sábado, 25 de janeiro de 2014

Dicas de Edição de Vídeo

Sempre que possível a dica é escrever primeiramente o texto a ser narrado, depois gravá-lo e a seguir levá-lo para o programa de edição. Desta forma, é bem mais fácil ajustar as imagens de que se dispõe do que fazer a narração em tempo real (assistindo as imagens). Embora em alguns casos a narração em tempo real seja o que realmente se deseja fazer, em muitos outros pode ser mais fácil a edição com o conteúdo previamente gravado.

 Imagens superexpostas ou subexpostas, por serem excessivamente claras / escuras carecem de detalhes, que são normalmente formados pelos meios tons. Se no momento da captura foi utilizado o ajuste automático de exposição, geralmente isso não ocorre para a imagem como um todo e sim para trechos dela. Por outro lado, com ajustes manuais, pode ocorrer da imagem toda ter ficado completamente clara ou completamente escura. Quando isso ocorre, é possível ajustar o brilho / contraste das mesmas, através de controles existentes na maioria dos programas de edição. Esta operação normalmente revela detalhes presentes nas imagens praticamente "escondidos" devido à superexposição ou à subexposição. No entanto, quanto mais clara ou mais escura for a imagem ou o trecho dela, mais difícil será a recuperação dos detalhes ali existentes através da manipulação do brilho / contraste. Isso porque esses ajustes tentam ampliar a diferença existente entre os pixels claros / escuros na imagem, na tentativa de assim recuperar a definição de detalhes perdida. No entanto, se a imagem for muito clara ou então muito escura, praticamente não existe diferenciação que possa ser ampliada. Assim, não será possível recuperá-la durante o processo de edição. A dica é evitar esses extremos de exposição já durante a captura na câmera, sabendo-se que será praticamente impossível sua recuperação na pós-produção.

Durante a fase de edição, alguns efeitos interessantes podem ser conseguidos manipulando-se as cores - ou ausência de - da imagem. Uma dica é transformar a imagem colorida em monocromática, retirando toda sua cor (fazendo o componente "saturação" ser zero). A partir deste ponto, diferentes filtros coloridos podem ser aplicados, resultando nos mais variados efeitos.

 Ao efetuar ajustes finos na tonalidade das cores de determinada cena através de um software de edição-não-linear, deve ser levado em conta o fato de que a qualidade da reprodução das cores de um monitor de computador (onde o vídeo é visualizado através do software de edição) é bem diferente da de um televisor comum. Enquanto que este é capaz de reproduzir cerca de 2 milhões de tonalidades diferentes de cores, um monitor de computador trabalha geralmente com 16 milhões de tonalidades, oito vezes mais. Assim, após cada ajuste mais detalhado ou sutil na tonalidade das cores de uma determinada imagem feita na ilha de edição-não-linear, é conveniente sempre checar a aparência da mesma imagem em um televisor comum.

 embora a maioria dos programas de edição já especifiquem, ao ser aberto um novo projeto, valores otimizados para o trabalho com o áudio, vale a pena lembrar: o ideal é utilizar os ajustes 16 bits para a taxa bit depth (profundidade das amostras de áudio, ou seja, quantas amostras diferentes podem ser empregadas no seu registro; o número 16 em binário corresponde a 65.535 amostras) e 48 Khz para a taxa sample (sample rate), o que equivale e 48.000 amostras efetuadas por segundo.

 um determinado trecho de vídeo pode, na fase de edição-não-linear, ter sua velocidade aumentada ou diminuída. Isso é feito facilmente nesses programas através de uma função específica para essa finalidade, como por exemplo a "speed" do Adobe Premiere. No entanto, antes de aplicar o efeito, quer aumentando ou diminuindo a velocidade, a dica é fazer com que o trecho a ser alterado passe por um processo de de interlace. Esse processo combina os campos par / ímpar alternados que compõem os quadros da sequência de vídeo em um único campo contendo todas as linhas (como ocorre no modo progressive scan). A função, denominada "de interlace" (ou "flicker removal" no Adobe Premiere por exemplo) tem a finalidade de evitar pulos, trepidações e instabilidades na imagem após alterar-se sua velocidade.

 Ao gravar uma cena, iniciar a gravação alguns segundos antes do início da ação propriamente dita e interromper a mesma alguns segundos após o término da mesma facilita o trabalho de corte no momento da edição.

domingo, 19 de janeiro de 2014

O que é uma câmera DSLR?


Grandes, com lentes imponentes e com aquela cara de "sou profissional" as câmeras DSLR(também chamadas de câmeras profissionais) estão ganhando cada vez mais espaço no mercado. Mas o que significam essas quatro letras? Por que essa sigla tem tanto poder no mundo da fotografia?

Originalmente, muito antes das câmeras digitais, as máquinas fotográficas eram divididas em categorias não muito diferentes das que encontramos hoje. As Point and Shoot(apontar e disparar) do período analógico são equivalentes às populares câmeras compactas de hoje. 

Algumas câmeras eram um pouco mais avançadas, e ofereciam opções de controle e manipulação, além das lentes intercambiáveis (opção de trocar as lentes), que não eram encontradas nos equipamentos mais simples.
Porém, no topo da escala estava a poderosa câmera DSLR com espelho, a Reflex. O nome Reflex vem do fato de a imagem do visor ser a mesma capturada pelas lentes. Isto confere ao equipamento uma maior precisão, pois o que está sendo enquadrado será o que realmente sairá no foto.
Dentre os vários formatos de câmeras reflex, o mais barato – e consequentemente mais popular, mesmo entre profissionais – eram as de lente objetiva única. A sigla SLR explicava exatamente o que era a câmera, uma Single Lens Reflex, ou Reflex com uma lente.
O "D" da sigla mostra ao fotógrafo que, além do espelho, essas são câmeras digitais, e abandonaram o filme. Assim, a câmera DSLR é – exatamente – a sigla para Digital Single Lens Reflex.

Saiba mais sobre as câmeras DSLR

A câmera profissional é, geralmente, mais cara e possui muito mais funções manuais, como a própria troca de lentes. A troca de lentes é, sem dúvidas, um dos maiores diferenciais da câmera DSLR. Ao comparar esse tipo de máquina com uma câmera semiprofissional, por exemplo, a possibilidade de trocar lentes é um recurso raro em uma semiprofissional.
Quando o fotógrafo consegue aproveitar ao máximo os recursos que essa máquina oferece, alcança uma qualidade superior em relação a outras câmeras. Você ainda pode filmar em alta qualidade com uma câmera profissional. Entre os modelos de câmera Full HD, boa parte são câmeras DSLR.
Contudo, se você não tem muita intimidade com fotografia e deseja uma câmera para registrar festas e viagens com a família, pode estar gastando muito dinheiro sem necessidade. As configurações manuais da câmera DSLR são bem mais complexas do que os modos automáticos das câmeras comuns.
A vantagem da configuração manual de umacâmera DSLR é a possibilidade de ajustar, por exemplo, foco, distância e ISO (que determina a sensibilidade). Com isso, você pode configurar os diversos recursos de acordo com cada situação, possibilitando boas fotografias.
Dependendo do tamanho, e bom lembrar que a maioria são modelos mais robustos, é verdade que uma câmera DSLR perde em mobilidade, além de carregar acessórios extras, como lentes e flash externo. 
câmera DSLR é indicada para quem já entende mais do mundo da fotografia e quer uma máquina cheia de tecnologia e com muitos recursos que vão garantir fotos de qualidade. Se esse é o seu perfil, certamente terá em mãos uma câmera pronta para oferecer a você os melhores registros.

sábado, 18 de janeiro de 2014

O que é "Edição de Vídeo"

Edição de vídeo é o processo de corte e montagem de imagens em movimento captadas por meio eletrônico vídeo e registradas de forma analógica ou digital, podendo ocorrer de forma linear ou não linear.
A edição é o ordenamento das imagens gravadas na sequência em que o vídeo será apresentado, pois em função de se otimizar o fluxo de trabalho durante as gravações estas nem sempre são feitas na ordem correta, além disto uma mesma cena é gravada diversas vezes eventualmente em ângulos diferentes, o que torna obrigatória uma ordenação, ou montagem posterior.
Conceitualmente a edição de vídeo consiste em decidir que tomadas usar e uní-las na sequência desejada seja ela cronológica ou não. O tempo e a ordem delas funciona como uma outra forma de narrativa visual, o ritmo do vídeo é dado principalmente pela edição. É também durante a edição que são inseridos efeitos especiaistrilhas sonoras, letreiros e eventualmente legendas.
edição linear é feita com sistemas baseados em reprodutores e gravadores (sejam analógicos ou digitais) ligados entre si por um controlador de edição. Neste caso o acesso às imagens é sempre sequencial, ou seja, o editor precisa percorrer o que foi gravado, na sequência de captação, até acessar a cena ou tomada que lhe interessa para aí registrá-la no gravador. Este tipo de edição era feito com imagens captadas em fitas de vídeo: o editor avançava ou voltava as fitas nos reprodutores até achar o trecho desejado e aí o copiava em uma fita virgem; a próxima cena era gravada na sequência e assim por diante. Caso houvesse um erro, era possível gravar por cima; porém, se o tempo da nova cena fosse maior do que o da cena substituída (anteriormente existente), a edição deveria ser refeita, porque não se podia "empurrar" algo já gravado na fita. Os controles de edição podiam ser programáveis e controlar diversas máquinas.
Uma ilha de edição linear era composta de um ou mais videocassete player - onde era colocada a fita de vídeo com a gravação original; um gravador, onde era colocada a fita a ser editada e um edit controller , que controlava as duas (ou três) máquinas. A fita contendo a edição final era chamada master.1
Já a edição não linear é feita com sistemas baseados em computadores onde as imagens são "capturadas", digitalizadas e divididas. Assim todo o processo é feito no ambiente digital o que permite o acesso instantâneo das imagens fora de qualquer sequência pré estabelecida, além disto a ordem das cenas editadas pode ser alterada pois as cenas escolhidas podem se "empurradas", sobrepostas ou deletadas facilmente. A alimentação de um sistema não-linear pode também ser feito com imagens captadas em fitas, mas hoje em dia grande parte da captação das imagens em vídeo é feita com equipamentos digitais que armazenam as imagens em cartões de memória, HDs ou discos ópticos. A edição não-linear dá ao editor um maior controle do trabalho de montagem das imagens.
Uma ilha de edição não-linear básica é constituída de um computador, software de edição de imagens, software de edição de som, dois monitores de computador, um monitor-televisor, um videoteipe, além dos periféricos usuais (teclado, mouse, caixas de som).2 3
A conexão firewire transmite os dados do micro para o videoteipe e vice-versa, através da placa de captura (por exemplo, a Matrox). O material a ser editado é pré-visualizado pelo monitor de preview.
Podemos também pensar na edição de vídeo como algo além do simples corte de imagens e mais como um "recorte", que se faz de alguma realidade ou da história que se quer contar.