terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Balanço de Branco (White Balance)

Balanço do branco
(White balance) a câmera de vídeo, ao contrário ser humano, não é capaz de efetuar compensações e correções nos desvios da temperatura de cor com que os objetos são iluminados. Para se corrigir esta distorção, uma das possibilidades é o uso de filtros coloridos sobre a objetiva da câmera (CC - color correction filters). Assim, um filtro azulado corrigirá excessos de tons avermelhados por exemplo. Existem dezenas de graduações de intensidade de filtros para corrigir cada tonalidade de cor; para determinação mais precisa do melhor filtro a ser aplicado sobre a objetiva, utiliza-se um medidor de temperatura de cor.

Um processo mais preciso e mais prático no entanto é operado através de um circuito eletrônico denominado balanço do branco (white balance), presente em praticamente todos os modelos de câmeras. Este circuito (que pode funcionar automaticamente ou no modo manual) corrige a receptividade da câmera às diferentes cores balanceando (daí seu nome) as quantidades das cores componentes do espectro que forma a luz branca, deslocando sua composição em direção à tonalidades avermelhadas (para corrigir excesso de tons azulados) ou azuladas (para corrigir excesso de tons avermelhados). Na realidade a câmera não analisa todas as cores do espectro para obter este ajuste: como as cores são obtidas através de micro-janelas coloridas sobre o CCD (câmeras de 1 CCD) ou prismas desviando luz para os CCDs (câmeras com 3 CCDs), sempre nas 3 cores básicas do sistema RGB, basta analisar a intensidade de cada um desses 3 componentes, vermelho, verde e azul. Em outras palavras, o circuito eletrônico compensa as variações de tonalidade ajustando o "controle de volume" de cada uma das 3 cores, que é no que consiste o processo de balanceamento do branco.

O exemplo abaixo mostra a separação das cores RGB (3 imagens da direita) feita pela câmera, que compõem a imagem da esquerda:

 

A lateral do ônibus é um sua maior parte branca: as imagens da direita mostram contribuição praticamente idêntica de cada cor básica com essas partes brancas. A faixa ondulada, em seu interior é azul: as imagens da direita mostram que quase não existe vermelho em sua composição (por isso a faixa aparece escura no sinal vermelho), existe um pouco de verde (a faixa é bem escura no sinal verde) e existe muito azul (a faixa é azul no sinal azul).

No modo automático de ajuste (presente na maioria das câmeras e denominado "auto white balance"), o circuito automático de ajuste analisa a iluminação da cena para a qual a câmera foi direcionada e tenta encaixar a situação em uma das seguintes situações padrão: "interiores" ('indoor' / 'tungsten' ou 'incandescent', onde a mesma assume iluminação feita através de lâmpadas incandescentes), "exteriores" ('outdoor' ou 'sun', onde assume luz normal do dia) e "luz fluorescente" ('fluorescent'). O circuito constantemente lê a tonalidade recebida pela câmera e tenta fazer o balanceamento da seguinte forma: procura pela parte mais clara da imagem e assume que o trecho encontrado deveria ser branco. Ajusta a seguir a intensidade de cada cor RGB até que o trecho referido fique branco (RGB com mesma intensidade de Red, Green e Blue).

Porém, se não houver nenhuma parte de cor branca na imagem, o circuito do white balance automático será enganado: o resultado será uma tonalidade falsa na imagem. Um exemplo disto é quando a câmera enquadra totalmente um papel branco iluminado por uma lâmpada incandescente e o balanço do branco está no modo "auto white balance": o papel ficará com tonalidade alaranjada. Ou então repetindo-se a situação sob uma lâmpada fluorescente do tipo "branca fria": o papel ficará com tonalidade beje claro.

Além destes problemas, raramente o circuito é rápido o suficiente para efetuar as correções no tempo adequado quando as condições de iluminação mudam repentinamente. Por isso, em muitas câmeras não existe esta opção totalmente automática: o auto white balance na realidade tem que ser sempre ajustado para uma das 3 posições fixas: "exteriores" / "interiores" / "luz fluorescente". Este é o modo semi-automático.

Ainda assim, mesmo que a câmera possua a opção de ajuste totalmente automático, além de ter também as opções pré-fixadas mencionadas acima, quanto se conhece previamente o ambiente no qual será efetuada a gravação, é possível, ao invés de se utilizar o modo totalmente automático, utilizar o modo semi-automático, selecionando-se por exemplo "exteriores". No entanto, também este modo apresenta problemas: um mesmo tipo de ajuste ("exteriores", no caso) apresenta variações de tonalidade no decorrer do dia (amanhecer, meio-dia, entardecer).

Assim, a melhor e mais precisa alternativa (não disponível em todos os modelos de câmeras) é efetuar o ajuste totalmente manual do balanço do branco, processo é conhecido como 'bater o branco'.

As imagens abaixo mostram xícaras de café gravadas sob condições diferentes de iluminação e ajustes da câmera:

 


Nas três primeiras imagens a iluminação foi feita com luz fluorescente comum. Na imagem 1, a regulagem "exteriores" da câmera diminuiu o azul, fato que somado ao excesso de verde/azul da luz fluorescente resultou no tom levemente rosado. Na imagem 2, a regulagem "interiores" da câmera diminuiu o vermelho, que associado ao verde azulado da iluminação resultou em um azul ressaltado. A imagem 3 mostra a cor real das xícaras: foi efetuado o batimento manual do branco. Nas imagens da fileira de baixo a iluminação foi mudada para luz incandescente. Na imagem 4, a diminuição do azul acarretada pela regulagem "exteriores" somada ao excesso de vermelho da luz incandescente resultou no tom alaranjado. Na imagem 5 a combinação estava correta: ajuste "interiores" com luz incandescente. A cor melhorou, mas o ajuste pré-fixado da câmera não consegue superar a precisão do ajuste manual da imagem 6, onde novamente foi batido o branco.



Fonte:http://www.fazendovideo.com.br/vtluz.asp

domingo, 7 de setembro de 2014

Entenda as diferenças entre as resoluções HD, Full HD e Ultra HD

A resolução da tela é uma das principais características que o consumidor deve levar em conta na hora de comprar uma TV – ou corre o risco de se frustrar ao assistir a filmes ou jogos de futebol. Ela indica a quantidade de linhas e colunas de pixels que compõem a imagem exibida na tela. Quanto maior o número de pontos por polegada de tela, melhor a qualidade da transmissão.
Atualmente, três resoluções de tela diferentes estão presentes nos modelos de TV à venda nas lojas. De acordo com a consultoria GfK, quase 40% das TVs vendidas no Brasil ao longo de 2013 ofereciam resolução HD. As TVs Full HD, que apresentam maior qualidade de imagem, lideraram as vendas no período, com 58,9% do total. As TVs mais avançadas, com resolução Ultra HD ou 4K, ainda representam menos de 1% das vendas no Brasil.
A resolução HD permite que a TV exiba 1.280 colunas de pixels e 720 linhas, resultando em uma tela com quase 1 milhão de pontos para formar as imagens. No caso do Full HD, a imagem é formada por 1.920 colunas de pixels e 1.080 linhas, o que aumenta o número de pontos para pouco mais de 2 milhões. O Ultra HD apresenta 3.840 colunas de pixels por 2.160 linhas, o equivalente a quatro vezes a resolução Full HD. Confira abaixo a comparação entre as três resoluções de tela:
Distância x tamanho – A diferença entre as resoluções é grande e perceptível aos espectadores, em especial no caso do HD e do Full HD. Durante os testes de TVs realizados pelo site de VEJA, os espaços entre os pixels da imagem ficaram visíveis em TVs muito grandes (60 e 70 polegadas) e resolução Full HD. O mesmo efeito foi notado em aparelhos menores (46 a 50 polegadas) com resolução HD. E quanto mais próximo o usuário está da tela, mais evidente é a limitação.
Para evitar problemas com resolução de tela, o consumidor pode calcular com antecedência o tamanho ideal de TV, levando em conta a resolução de tela e a distância do espectador.
Segundo André Romanon, gerente sênior de TVs da Philips, é preciso primeiro medir a distância entre o sofá e a tela. Se o consumidor pensa em comprar uma TV com resolução HD, a medida, em metros, deve ser multiplicada por dezoito. No caso das TVs Full HD, multiplica-se a distância por 21. O resultado indica o tamanho máximo da tela – acima disso, o espectador verá espaços entre os pixels.
Dessa forma, se o consumidor tiver um espaço de 2,3 metros entre o sofá e a TV, terá duas opções: comprar uma TV de 40 polegadas com resolução HD ou uma TV Full HD de 48 polegadas.
Ultra HD – No caso da resolução Ultra HD, esqueça a matemática (e prepare o bolso): são tantos pixels na tela que é impossível notar qualquer imperfeição na imagem. Esses aparelhos chegaram ao mercado em 2012 em tamanhos grandes, como 84 polegadas. A partir do início de 2014, no entanto, fabricantes como LG e Samsung levaram a tecnologia para TVs com tamanho a partir de 42 polegadas.
"Alguns modelos com resolução Ultra HD em tamanhos menores estão chegando com preços um pouco mais acessíveis. A indústria e os consumidores já estão de olho nessa nova tecnologia", diz Camila dos Santos, analista do mercado de TVs da GfK no Brasil. “Além da maior resolução, o 4K e o 8K podem apresentar mais cores do que as TVs atuais, mais até que as telas dos cinemas”, diz Yuzo Iano, professor de comunicação audiovisual da faculdade de engenharia elétrica e de computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Ferramenta de comparação de TVs permite explorar modelos à venda no Brasil

Conteúdo – Outro ponto a levar em conta na hora de definir a resolução da sua próxima TV é o tipo de conteúdo que será exibido. A resolução HD é suficiente para assistir à programação da TV digital aberta, canais a cabo ou via satélite e DVDs, que em geral oferecem conteúdo com resolução HD. Já no caso de discos de Blu-ray e alguns serviços sob demanda, como o Netflix e a iTunes Store, vale a pena considerar uma TV Full HD.
Quanto ao Ultra HD, a oferta de conteúdo é limitada – mas deve aumentar. Alguns estúdios já gravam novos filmes nesta resolução. A Sony e a Netflix, por exemplo, firmaram uma parceria no início deste ano para acelerar a oferta de conteúdo em Ultra HD por meio de streaming. “As principais fontes de sinal estão em HD ou Full HD. Para TVs com resolução Ultra HD, há uma tecnologia chamada upscaling, que aumenta artificialmente o número de pixels, mas a experiência não é a mesma”, diz Romanon, da Philips.
Fontes: Revista Veja

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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Dicas de como conservar seus CDs e DVDs




Nada melhor que manter por longo tempo aquele som ou filme que tanto gostamos. Para isto é preciso ter um pouquinho de disciplina no uso e carinho na hora de guardar seus CDs e DVDs.
Não é nada complicado e o resultado voce vai ver é muito bom!
Com a utilização da mais avançada tecnologia de som e imagem, os discos DVDs tornaram possível o armazenamento de uma quantidade de informações muito superior à de um CD de áudio convencional.
Por isso, esses discos são mais sensíveis a interferências, como riscos e manchas sobre a superfície gravada.
Assim, ao manuseá-los, tome o seguinte cuidado: ao liberar o disco do estojo, segure-o sempre pelas bordas, evitando tocar na superfície espelhada do disco.
Manchas e poeiras podem causar erros de leitura, que podem ser confundidos com problemas no próprio disco ou aparelho.
Portanto, ao notar algum tipo de problema de reprodução, antes de qualquer outra ação, verifique se o disco está sujo.
Após o uso, guarde os discos em suas embalagens para evitar danos à superfície gravada.
Armazene os discos horizontalmente e em local bem ventilado.
Nunca utilize discos que apresentam rachaduras ou cortes. Isto pode danificar o aparelho.
Nunca use CDs de música ou discos de DVD com formatos diferentes do tradicional.
Para manter seus DVDs ou CDs sempre perfeitos.
* DVDs devem permanecer em suas caixas e armazenados verticalmente ou seja perpendicular á prateleira.
* As condições de temperatura e umidade recomendadas para as outras mídias servem também para o armazenamento dos DVDs/Cds ( em lugar frio, longe do calor).
* Quando for retirar um DVD, pegue-o sempre pelas bordas ou no buraco do centro assim você manterá a superfície sempre limpa.
* Use um pano bem macio e agua com detergente neutro, para remover qualquer partícula de sujeira, pó ou digitais dos dedos.
Quando limpar nunca limpe de maneira circular. Sempre do centro (furo) para a lateral em linha reta.
Ao contrario da limpeza dos discos de vinil.
* Não limpe a superfície de um DVD/Cd com , solventes (thinners, benzina), pano siliconado, sprays antistaticos ou líquidos limpadores de fitas.
* Não use o secador de cabelo para soprar a sujeira ou remover qualquer umidade da superfície do disco.
*** Não ***:
a – Cole qualquer tipo de adesivo na superfície gravada do disco.
b – Deixe o DVD/CD no Drive a noite inteira.
c – Dobre ou flexione o disco
d – Escreva na superfície de leitura
e – Aumente o buraco (furo) do centro do disco
f – Risque a superfície do disco quando tocando, retirando ou guardando na caixa.
g – Guarde ou deixe num lugar quente
h – Exponha a superfície gravada de seus DVD/CDs a uma luminosidade forte (sol, etc.)
* A pista de um CD é fina como um fio de cabelo e tem em média 4,5 km de extensão, começando no centro em espiral em direção á borda.
* Um CD tem uma densidade efetiva de 16.000 pistas por polegada.
* Depois de gravado uma camada fina de plástico é aplicada na face de leitura para proteger o substrato de polycarbonato, uma pintura refletiva é colocada atrás da face de informação e depois é aplicada um verniz protetor.
Quer evitar a umidade nos CDs?
Simples: use um guardanapo.
Após guardar o CD na caixa, coloque por cima dele um guardanapo comum, como se fosse um cobertor.
O segredo: a umidade vai para o guardanapo e não para o CD.

Fonte: http://www.fazfacil.com.br/manutencao


sábado, 5 de julho de 2014

O que é Letter box e Pillar box?

Letter Box:
É o método que permite apresentar imagens Widescreen em um televisor padrão com relação de aspecto 4:3. Com o intuito de preservar a relação de aspecto original do conteúdo de vídeo, a imagem é redefinida no televisor sem que seja inserida nenhuma distorção da imagem.


Pillar Box
São barras laterais utilizadas como recurso para que imagens com relação de aspecto 4:3 possam ser exibidas em um televisor cuja relação de aspecto de tela seja 16:9 ou Widescreen.


terça-feira, 20 de maio de 2014

Baterias: Não compre gato por lebre


Um dos modelos mais comuns de bateria Sony é a NP-F970 de longa duração. Como são usadas em diversos modelos da marca, como a Z1, Z5, Z7 e NX5, para não citar todos, e também por conta de aguentar mais de 360 minutos de gravação, esse modelo é muito procurado e consequentemente existem muitas falsificações.


Os modelos falsificados tem como atrativo o preço bem mais em conta. Chegam a custar um terço ou menos do valor de uma bateria original comprada regularmente em um revendedor Sony oficial. Mas o barato pode sair caro. Essas baterias usam pilhas internas de lithium de segunda linha. E não possuem o chip interno original da Sony. Esse chip é responsável por além de controlar a carga, medir a temperatura interna da bateria evitando o superaquecimento tanto durante a recarga quanto na operação.

Se uma bateria recarregável esquentar demais ela pode explodir ou se incendiar. Imagine você deixando suas baterias na carga em sua produtora e indo para casa. Durante a noite há um curto interno ou incêndio e todo o seu patrimônio vira fumaça. Então não vale a pena arriscar inclusive a danificar sua câmera por conta de economizar pouco dinheiro. Confira nas imagens abaixo como identificar uma bateria falsa de uma original.






Fonte:http://olharmultimidiatec.blogspot.com.br/

terça-feira, 11 de março de 2014

Sony e Panasonic lançará a nova mídia Archival Disc

Sucessor do Blu-ray, Archival Disc poderá guardar até 1 TB
Novo formato desenvolvido pela Sony e pela Panasonic deve ser herdeiro do mercado de discos de armazenamento
A Sony e a Panasonic anunciaram hoje um novo formato de disco para armazenamento de dados: o Archival Disc. Apesar do nome chato de ser pronunciado, ele deve ser o padrão no futuro e substituir o Blu-ray.

De acordo com um release das empresas, o Archival Disc será capaz de armazenar até um 1 TB de informação. Um Archival Disc seria capaz, portanto, de armazenar os dados de 20 discos Blu-ray ou de quase 1 500 CDs.

O primeiro lançamento, no entanto, não será explorando a capacidade de 1TB. Em 2015, as empresas colocarão no mercado uma primeira versão do Archival Disc com capacidade de 300 GB.

Posteriormente elas lançarão um disco com 500 GB de capacidade e depois com 1 TB. O cronograma não foi divulgado com as datas dessas versões.

De acordo com o comunicado, discos ópticos são uma boa alternativa para armazenamento em longo prazo. Leitores novos costumam ser capazes de ler discos de versões antigas (assim como um leitor de BluRay ainda lê um CD antigo). Isso transformaria os discos em boas opções de armazenamento para informações profissionais. Além disso, os Archival Discs seriam resistentes a poeira, água e mudanças de temperatura e umidade.

Para a leitura dos Archival Discs, será preciso uma nova tecnologia. Assim como aconteceu nos outros pulos de gerações, dispositivos ópticos precisarão ser comprados para leitura e gravação dos novos discos.

O disco deve ser importante para armazenar vídeos em qualidade 4K (equivalente a quatro vezes o Full HD), por serem muito mais pesados.

Matéria por Victor Caputo, de <http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/sucessor-do-blu-ray-archival-disc-podera-guardar-ate-1-tb> acesso dia 11/MAR/2014 às 14h35.
Fonte: Seegma

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Lançamento da Câmera Filmadora PXW-Z100 4K






A Sony anunciou a PXW-Z100, uma filmadora compacta profissional 4K da linha XDCAM equipada com um sensor Exmor R CMOS 1/2.3". Ela foi desenvolvida para criar conteúdos em 4K (4096x2160) em 50fps ou 60fps e marca o mais novo passo da Sony na expansão de produtos 4K, do cinema às produções independentes.
A PXW-Z100, juntamente com a lente fixa G de alto desempenho compatível com 4K, pesa menos de 3quilos. Ela utiliza o formato de gravação XAVC, usado primeiramente na câmera CineAlta PMW-F55. Tal como na F55, ela trabalha em 4K (4096 x 2160, 50fps ou 60fps, 4:2:2, Intra-frame, gravação 10 bit no formato de arquivo MXF) e é possível uma alta taxa de bits, de 500Mbps ou 600Mbps. As resoluções QFHD (3840x2160) e HD (1920x1080) também podem ser selecionadas e são compatíveis com a maioria das TVs 4K.

Como a PXW-Z100 é baseada nos mesmos princípios de filmagem de um modelo compacta profissional convencional, é possível gravar conteúdo 4K com uma equipe bem pequena. Além disso, durante a edição, conversão do 4K para o HD fornece uma nova possibilidade para produções de conteúdo em HD. "Esta incrível nova filmadora é capaz de capturar conteúdo esplêndido em 4K, tornando a aquisição de conteúdo 4K acessível a uma gama enorme de usuários profissionais nunca alcançada antes" disse Paula Cruz, Gerente de Produto para Broadcast na Sony Brasil "Operadores de câmera podem hoje oferecer conteúdo 4K para distribuição através de um crescente número de plataformas, incluindo aplicações em vídeo wall e aplicações para grandes projeções podendo tirar vantagem de uma maior flexibilidade na pós-produção captando em 4K e oferecendo imagens em altíssima resolução em HD". A PXW-Z100 estará disponível em Novembro de 2013 através dos Canais Autorizados Sony.

Em paralelo, a Sony também anunciou a nova handycam FDR-AX1 na IFA 2013 para os consumidores de vídeo 4K. A FDR-AX1 grava QFHD (3840 x 2160) no formato baseado em XAVC S para o consumidor final. A FDR-AX1 utiliza o formato de arquivo 4:2:0, Long GOP e MP4.

Características Principais da PXW-Z100

1. Filmagem 4K (4096x2160) 50fps ou 60fps
A filmadora fornece alta sensibilidade devido ao sensor Exmor R CMOS iluminado por trás, mesmo em filmagens 4K. Com 8,8 milhões de pixels efetivos, o sensor de 1/2,3" captura imagens 4K em 50fps ou 60fps. A lente G acoplada oferece flexibilidade de captura, incluindo um amplo ângulo de 30mm no modo 4096x2160 ou 31,5mm nos modos 3840x2160 e 1920x1080 e, zoom óptico de 20x (equivalente a 35mm).

2. Formato de gravação XAVC 4K 50fps/60fps, 4:2:2 10 bits a 500/600Mbps, HD a até 223Mbps
A PXW-Z100 utiliza o formato de gravação XAVC da Sony, primeiramente empregado na câmera CineAlta 4K PMW-F55. A compressão MPEG-4 AVC/H.264 é usada para conteúdo HD (1920x1080), QFHD (3840x2016) e 4K (4096×2160). A amostragem de imagem é de 4:2:2 10 bits, com um sistema intra-frame que comprime cada quadro individualmente a uma taxa máxima de bits de 500Mbps ou 600Mbps durante a gravação 4K 50fps ou 60fps respectivamente, e 223Mbps durante a gravação HD 50fps ou 60fps.

Uma atualização gratuita de firmware está planejada para a metade de 2014 para auxílio do modo LongGOP para tempo de gravação 4K estendido e para suporte à gravação AVCHD, um formato que até agora tem sido compatível com o ambiente de reprodução de discos Blu-ray.

3. Gravação em Cartão de Memória XQD
O Cartão de Memória XQD é um novo padrão de memória em estado sólido. O XQD utiliza a interface PCI Express de grande velocidade e o processador de câmera exclusivo Sony para possibilitar a gravação de vídeo estável a 500Mbps ou 600Mbps. A PXW-Z100 possui duas entradas para Cartão de Memória XQD. Vários cartões podem ser usados de diversas formas, como gravação relay. Quando o primeiro cartão fica cheio, a gravação continua no segundo cartão sem cortes.
Os Cartões XQD possuem uma velocidade de gravação de até 800Mbps. É recomendado o uso dos novos cartões da Série S (180MB/s velocidade de transferência suportada QD-S32E, QD-S64E).

4. Interface HDMI para saída 4K e interface 3G HD-SDI para saída HD
A interface HDMI na PXW-Z100 pode enviar 4K como um sinal 50fps/60fps. Quando a PXW-Z100 é conectada a uma TV BRAVIA Sony compatível com 4K, a imagem gravada 4K pode ser mostrada na qualidade 4K 50fps/60fps. Uma futura atualização de firmware está planejada para fornecer compatibilidade com o mais recente padrão HDMI (chamado HDMI 2.0) e possibilita saída 4K 50fps/60fps para vários dispositivos. Outras funções incluem uma interface 3G HD-SDI que suporta saída para SDI de até HD 60fps. Ela também suporta saída HD durante a gravação 4K.
*Não possui capacidade de saída simultânea 4K(HDMI) e HD(3G HD-SDI).

5. Função Paint para maior liberdade de criação
A função Paint da PXW-Z100 possibilita que vários parâmetros de imagem sejam ajustados, incluindo a curva de gama, nível de preto, detalhe de pele e cor. Juntamente com outras opções de ajuste, estes parâmetros podem ser gravados como um perfil de câmera em um cartão de memória. O perfil de câmera gravado pode ser usado para ajustar os mesmos parâmetros em outra PXW-Z100 para combinar a qualidade e tons de imagem ao se utilizar várias câmeras.

6. Controle remoto com WiFi
Os ajustes de foco, zoom, abertura e 'inicio/pausa para gravações' podem ser controlados remotamente através de um smartphone ou tablet.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Dicas de Edição de Vídeo

Sempre que possível a dica é escrever primeiramente o texto a ser narrado, depois gravá-lo e a seguir levá-lo para o programa de edição. Desta forma, é bem mais fácil ajustar as imagens de que se dispõe do que fazer a narração em tempo real (assistindo as imagens). Embora em alguns casos a narração em tempo real seja o que realmente se deseja fazer, em muitos outros pode ser mais fácil a edição com o conteúdo previamente gravado.

 Imagens superexpostas ou subexpostas, por serem excessivamente claras / escuras carecem de detalhes, que são normalmente formados pelos meios tons. Se no momento da captura foi utilizado o ajuste automático de exposição, geralmente isso não ocorre para a imagem como um todo e sim para trechos dela. Por outro lado, com ajustes manuais, pode ocorrer da imagem toda ter ficado completamente clara ou completamente escura. Quando isso ocorre, é possível ajustar o brilho / contraste das mesmas, através de controles existentes na maioria dos programas de edição. Esta operação normalmente revela detalhes presentes nas imagens praticamente "escondidos" devido à superexposição ou à subexposição. No entanto, quanto mais clara ou mais escura for a imagem ou o trecho dela, mais difícil será a recuperação dos detalhes ali existentes através da manipulação do brilho / contraste. Isso porque esses ajustes tentam ampliar a diferença existente entre os pixels claros / escuros na imagem, na tentativa de assim recuperar a definição de detalhes perdida. No entanto, se a imagem for muito clara ou então muito escura, praticamente não existe diferenciação que possa ser ampliada. Assim, não será possível recuperá-la durante o processo de edição. A dica é evitar esses extremos de exposição já durante a captura na câmera, sabendo-se que será praticamente impossível sua recuperação na pós-produção.

Durante a fase de edição, alguns efeitos interessantes podem ser conseguidos manipulando-se as cores - ou ausência de - da imagem. Uma dica é transformar a imagem colorida em monocromática, retirando toda sua cor (fazendo o componente "saturação" ser zero). A partir deste ponto, diferentes filtros coloridos podem ser aplicados, resultando nos mais variados efeitos.

 Ao efetuar ajustes finos na tonalidade das cores de determinada cena através de um software de edição-não-linear, deve ser levado em conta o fato de que a qualidade da reprodução das cores de um monitor de computador (onde o vídeo é visualizado através do software de edição) é bem diferente da de um televisor comum. Enquanto que este é capaz de reproduzir cerca de 2 milhões de tonalidades diferentes de cores, um monitor de computador trabalha geralmente com 16 milhões de tonalidades, oito vezes mais. Assim, após cada ajuste mais detalhado ou sutil na tonalidade das cores de uma determinada imagem feita na ilha de edição-não-linear, é conveniente sempre checar a aparência da mesma imagem em um televisor comum.

 embora a maioria dos programas de edição já especifiquem, ao ser aberto um novo projeto, valores otimizados para o trabalho com o áudio, vale a pena lembrar: o ideal é utilizar os ajustes 16 bits para a taxa bit depth (profundidade das amostras de áudio, ou seja, quantas amostras diferentes podem ser empregadas no seu registro; o número 16 em binário corresponde a 65.535 amostras) e 48 Khz para a taxa sample (sample rate), o que equivale e 48.000 amostras efetuadas por segundo.

 um determinado trecho de vídeo pode, na fase de edição-não-linear, ter sua velocidade aumentada ou diminuída. Isso é feito facilmente nesses programas através de uma função específica para essa finalidade, como por exemplo a "speed" do Adobe Premiere. No entanto, antes de aplicar o efeito, quer aumentando ou diminuindo a velocidade, a dica é fazer com que o trecho a ser alterado passe por um processo de de interlace. Esse processo combina os campos par / ímpar alternados que compõem os quadros da sequência de vídeo em um único campo contendo todas as linhas (como ocorre no modo progressive scan). A função, denominada "de interlace" (ou "flicker removal" no Adobe Premiere por exemplo) tem a finalidade de evitar pulos, trepidações e instabilidades na imagem após alterar-se sua velocidade.

 Ao gravar uma cena, iniciar a gravação alguns segundos antes do início da ação propriamente dita e interromper a mesma alguns segundos após o término da mesma facilita o trabalho de corte no momento da edição.

domingo, 19 de janeiro de 2014

O que é uma câmera DSLR?


Grandes, com lentes imponentes e com aquela cara de "sou profissional" as câmeras DSLR(também chamadas de câmeras profissionais) estão ganhando cada vez mais espaço no mercado. Mas o que significam essas quatro letras? Por que essa sigla tem tanto poder no mundo da fotografia?

Originalmente, muito antes das câmeras digitais, as máquinas fotográficas eram divididas em categorias não muito diferentes das que encontramos hoje. As Point and Shoot(apontar e disparar) do período analógico são equivalentes às populares câmeras compactas de hoje. 

Algumas câmeras eram um pouco mais avançadas, e ofereciam opções de controle e manipulação, além das lentes intercambiáveis (opção de trocar as lentes), que não eram encontradas nos equipamentos mais simples.
Porém, no topo da escala estava a poderosa câmera DSLR com espelho, a Reflex. O nome Reflex vem do fato de a imagem do visor ser a mesma capturada pelas lentes. Isto confere ao equipamento uma maior precisão, pois o que está sendo enquadrado será o que realmente sairá no foto.
Dentre os vários formatos de câmeras reflex, o mais barato – e consequentemente mais popular, mesmo entre profissionais – eram as de lente objetiva única. A sigla SLR explicava exatamente o que era a câmera, uma Single Lens Reflex, ou Reflex com uma lente.
O "D" da sigla mostra ao fotógrafo que, além do espelho, essas são câmeras digitais, e abandonaram o filme. Assim, a câmera DSLR é – exatamente – a sigla para Digital Single Lens Reflex.

Saiba mais sobre as câmeras DSLR

A câmera profissional é, geralmente, mais cara e possui muito mais funções manuais, como a própria troca de lentes. A troca de lentes é, sem dúvidas, um dos maiores diferenciais da câmera DSLR. Ao comparar esse tipo de máquina com uma câmera semiprofissional, por exemplo, a possibilidade de trocar lentes é um recurso raro em uma semiprofissional.
Quando o fotógrafo consegue aproveitar ao máximo os recursos que essa máquina oferece, alcança uma qualidade superior em relação a outras câmeras. Você ainda pode filmar em alta qualidade com uma câmera profissional. Entre os modelos de câmera Full HD, boa parte são câmeras DSLR.
Contudo, se você não tem muita intimidade com fotografia e deseja uma câmera para registrar festas e viagens com a família, pode estar gastando muito dinheiro sem necessidade. As configurações manuais da câmera DSLR são bem mais complexas do que os modos automáticos das câmeras comuns.
A vantagem da configuração manual de umacâmera DSLR é a possibilidade de ajustar, por exemplo, foco, distância e ISO (que determina a sensibilidade). Com isso, você pode configurar os diversos recursos de acordo com cada situação, possibilitando boas fotografias.
Dependendo do tamanho, e bom lembrar que a maioria são modelos mais robustos, é verdade que uma câmera DSLR perde em mobilidade, além de carregar acessórios extras, como lentes e flash externo. 
câmera DSLR é indicada para quem já entende mais do mundo da fotografia e quer uma máquina cheia de tecnologia e com muitos recursos que vão garantir fotos de qualidade. Se esse é o seu perfil, certamente terá em mãos uma câmera pronta para oferecer a você os melhores registros.

sábado, 18 de janeiro de 2014

O que é "Edição de Vídeo"

Edição de vídeo é o processo de corte e montagem de imagens em movimento captadas por meio eletrônico vídeo e registradas de forma analógica ou digital, podendo ocorrer de forma linear ou não linear.
A edição é o ordenamento das imagens gravadas na sequência em que o vídeo será apresentado, pois em função de se otimizar o fluxo de trabalho durante as gravações estas nem sempre são feitas na ordem correta, além disto uma mesma cena é gravada diversas vezes eventualmente em ângulos diferentes, o que torna obrigatória uma ordenação, ou montagem posterior.
Conceitualmente a edição de vídeo consiste em decidir que tomadas usar e uní-las na sequência desejada seja ela cronológica ou não. O tempo e a ordem delas funciona como uma outra forma de narrativa visual, o ritmo do vídeo é dado principalmente pela edição. É também durante a edição que são inseridos efeitos especiaistrilhas sonoras, letreiros e eventualmente legendas.
edição linear é feita com sistemas baseados em reprodutores e gravadores (sejam analógicos ou digitais) ligados entre si por um controlador de edição. Neste caso o acesso às imagens é sempre sequencial, ou seja, o editor precisa percorrer o que foi gravado, na sequência de captação, até acessar a cena ou tomada que lhe interessa para aí registrá-la no gravador. Este tipo de edição era feito com imagens captadas em fitas de vídeo: o editor avançava ou voltava as fitas nos reprodutores até achar o trecho desejado e aí o copiava em uma fita virgem; a próxima cena era gravada na sequência e assim por diante. Caso houvesse um erro, era possível gravar por cima; porém, se o tempo da nova cena fosse maior do que o da cena substituída (anteriormente existente), a edição deveria ser refeita, porque não se podia "empurrar" algo já gravado na fita. Os controles de edição podiam ser programáveis e controlar diversas máquinas.
Uma ilha de edição linear era composta de um ou mais videocassete player - onde era colocada a fita de vídeo com a gravação original; um gravador, onde era colocada a fita a ser editada e um edit controller , que controlava as duas (ou três) máquinas. A fita contendo a edição final era chamada master.1
Já a edição não linear é feita com sistemas baseados em computadores onde as imagens são "capturadas", digitalizadas e divididas. Assim todo o processo é feito no ambiente digital o que permite o acesso instantâneo das imagens fora de qualquer sequência pré estabelecida, além disto a ordem das cenas editadas pode ser alterada pois as cenas escolhidas podem se "empurradas", sobrepostas ou deletadas facilmente. A alimentação de um sistema não-linear pode também ser feito com imagens captadas em fitas, mas hoje em dia grande parte da captação das imagens em vídeo é feita com equipamentos digitais que armazenam as imagens em cartões de memória, HDs ou discos ópticos. A edição não-linear dá ao editor um maior controle do trabalho de montagem das imagens.
Uma ilha de edição não-linear básica é constituída de um computador, software de edição de imagens, software de edição de som, dois monitores de computador, um monitor-televisor, um videoteipe, além dos periféricos usuais (teclado, mouse, caixas de som).2 3
A conexão firewire transmite os dados do micro para o videoteipe e vice-versa, através da placa de captura (por exemplo, a Matrox). O material a ser editado é pré-visualizado pelo monitor de preview.
Podemos também pensar na edição de vídeo como algo além do simples corte de imagens e mais como um "recorte", que se faz de alguma realidade ou da história que se quer contar.